“Cristo, único fundamento da Igreja.” (Cf. 1Cor 3,11)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Collegamento de 30 de Abril

COLLEGAMENTO CH - Pensamento espiritual


Rocca di Papa, 30 de abril de 2011


Viver o presente



Caríssimos,
(…) recebi um novo livro de Città Nuova, preparado por Enzo Fondi, que é o encarregado, no Centro, pelo terceiro aspecto da Obra e para o qual escreveu um ótimo prefácio. O título é: «Cada momento é um dom». É uma seleção dos meus pensamentos escritos ou pronunciados ao longo dos anos sobre a necessidade de se viver bem o presente.
Achei-o útil e aconselho a sua leitura a todos.
Comecei, portanto, a renovar o meu empenho em viver o momento presente, mas, desta vez, com contínuas descobertas simples, mas fabulosas para nós, que percorremos a Santa Viagem.
Eis algumas e lhes direi umas 10, mas são muitas mais... Elas são:
Vivendo o presente, faço melhor a vontade de Deus. E sabemos quanto ela é importante! Todavia, fazendo mais perfeitamente a sua vontade, como conseqüência amo com mais facilidade a Deus com todo o coração, a mente, as forças, e ao próximo como Deus deseja.
Fazendo a vontade de Deus, eu caminho pela estrada que me conduz à santidade. (Vocês se lembram da descoberta dos primeiros tempos de que a santidade é possível a todas as pessoas vivendo a vontade de Deus?).
E ainda, se faço a vontade de Deus, eu anulo a minha. Mas, anulando a minha, dou glória a Deus. É como se lhe dissesse com a vida: «Tu és tudo, eu sou nada». E, ao anular a minha vontade, encontro o modo de amar Jesus abandonado. Fazendo a vontade de Deus, a minha vida (que eu poderia conduzir humanamente, como em geral se faz) dá continuidade à "aventura divina", já experimentada, durante esses anos, com a construção de uma Obra de Deus.
E vai se realizando, momento por momento, o projeto que Deus tem para mim.
Vivendo bem o momento presente, percebo que vivo praticamente todas as virtudes (a paciência, a pobreza, a perseverança, a constância, a humildade [eu sou nada], a pureza, o desapego... e, naturalmente, a caridade).
E finalmente, vivendo assim, experimento, com íntima alegria, quanto é leve e suave o jugo do Senhor.
E não termina aqui...

Agora, vocês podem compreender por que me apaixonei tanto assim pelo momento presente a ponto de, depois de um mês em que fiz essa redescoberta, continuar a fazer, no final da meditação (que pode ser sobre vários assuntos), o propósito de viver o presente num modo ou em outro.
Caríssimos, o que concluir então?
Desejo que "mergulhem" em cada momento na vontade de Deus, ou, como o Papa atual aconselhou, "rendam-se" à vontade de Deus no momento presente.
Que Nossa Senhora, muito experiente nisso, imprima esse propósito no mais íntimo da alma!
É o que lhes desejo com todo o coração!

Chiara

Texto Collegamento CH – Rocca di Papa, 29.11.2001


Notícias do Collegamento de 30 de abril de 2011

Terceiro aniversário de Chiara: uma “festa” planetária
ELI: E agora, numa volta rápida, as notas da sinfonia que se elevou em todas as partes para agradecer a Deus pela vida de Chiara. Caterina, do Centro Chiara Lubich:

Caterina Ruggiu:
Em qualquer lugar do mundo, onde está presente uma comunidade dos Focolares, ainda que pequena, o terceiro aniversário do falecimento de Chiara foi vivido como um "aniversário de família."
Inúmeras iniciativas se multiplicaram de forma espontânea e uma densa rede de notícias chegou ao Centro de todos os lados. De Tocancipa, na Colômbia, a Medan, na Indonésia, onde se reuniram cerca de cinquenta pessoas, que escreveram: "Numa atmosfera muito bela, em que se sentia que Chiara estava muito presente e em todos era palpável a alegria de fazer parte desta sua família extraordinária".
Não podemos simplesmente enumerar todas: pedimos desculpas, confiando que são todas conhecidas no Céu.
Este aniversário foi lembrado durante importantes comemorações deste ano: os 50 anos do Ideal nos Estados Unidos, os 40 anos do Movimento das Religiosas, os 25 anos da Amu, os 20 anos da Economia de Comunhão e os 50 anos do Centro “Uno”, com a grande jornada ecumênica internacional de Trento, em 12 de março.

ELI: Vamos começar pela Itália. Contam Mario Ciabattini e Luisa Gennaro.

Mario Ciabattini: Em Trento. Chiara Lubich. Um carisma, uma vida pela unidade dos cristãos foi o título da jornada ecumênica internacional, de 12 de março, que além de celebrar o terceiro aniversário de falecimento de Chiara, comemorava os 50 anos de fundação do Centro "Uno" pela unidade dos cristãos. A Jornada fazia parte da semana ecumênica promovida pelo Centro Uno da qual participaram 400 cristãos de 45 Igrejas. provenientes de 38 países. Chegaram mensagens do Patriarca Bartolomeu I, do Cardeal Kurt Koch, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos e do reverendo Olav Tveit, secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas.

Luisa Gennaro: Somente na cidade de Roma, foram realizados 23 eventos, organizados pelas comunidades de cada bairro. Vamos citar algumas.
Domingo, 13 de março, na Basílica dos Doze Santos Apóstolos, o cardeal Ennio Antonelli, celebrou uma Missa solene. "Chiara colocou a santidade ao alcance de todos", disse em sua homilia, descrevendo a figura de Chiara. Segunda-feira, 14 de março, o encontro foi intitulado Chiara Lubich, uma mulher em diálogo. Foram apresentados testemunhos de diálogo inter-religioso e com o mundo da cultura contemporânea.
Terça-feira, 12 de abril, no Salão Nobre do Palácio da Chancelaria, foi apresentada a biografia de Chiara: Levar a ti o mundo em meus braços, com a participação de André Riccardi, Dom João de Avis, prefeito da Congregação para os Institutos de vida consagrada, Eli Folonari, e do autor do livro, o jornalista e escritor Armando Torno.
Nos Castelos Romanos, considerados também "lugares" de Chiara, os municípios de Castel Gandolfo e Rocca di Papa e a Associação "Cidades pela Fraternidade" decidiram organizar um concerto em homenagem a Chiara.
Inúmeras iniciativas em várias cidades da Lombardia, entre elas Milão.
Sem mencionar as celebrações em outros lugares: em Tivoli, Viterbo, Rieti.

Mario: Uma das muitas e variadas iniciativas feitas em toda a Itália foi a quarta edição do "Prêmio Cidade-fraternidade de Benevento". Nos fóruns realizados, as pessoas de diferentes culturas, crenças e tradições se expressaram sobre o "diálogo e a fraternidade: a herança de Chiara Lubich".
Em Puglia, a cidade de Foggia quis intitular a Chiara um parque da cidade e uma creche. Em Teramo, 15 de abril, lhe foi dedicado um jardim. Bra, na província de Cuneo, no Piemonte, deu o seu nome a uma escola de ensino fundamental no bairro mais populoso da cidade.
Os jornais, locais e regionais, deram ampla cobertura. "Certamente uma das vidas mais extraordinárias do século XX", dizia a primeira página do L'Osservatore Romano.

ELI: Prossigamos o nosso “passeio” pelo mundo. Austrália, Lucia …

Lucia Compostella: Concluímos há pouco as celebrações para o aniversário de Chiara e, como sempre, foi um momento de Deus em toda a região, da Nova Caledônia à Nova Zelândia, Perth, Melbourne, Sydney. O Arcebispo de Wellington e os Bispos de Melbourne e de Perth celebraram uma missa para nós e nos agradeceram por lhes dar a oportunidade de participar dessa experiência comunitária local e mundial.

ELI: Da Ásia, Scinti e Attim…

Scinti Arsì: Na Ásia, da Coreia ao Vietnã, da Tailândia às Filipinas, Hong-Kong e em várias cidades da Índia, as comunidades se reuniram para viverem juntas a Jornada dedicada a Chiara.
Em Manila foi feita uma jornada com o título “A herança de Chiara revive entre nós”, com mais de 500 participantes. Uma das muitas impressões deixadas: “Hoje encontrei Chiara Lubich através da vida daqueles que estão presentes, especialmente através das suas experiências, eram mesmo convincentes”.

ELI: Na África, as iniciativas fervilharam: Tim

Tim Bazzoli: Na África, de Bujumbura (Burundi) escreveram: "Chiara estava conosco, no centro da festa. Foi tocante a presença numerosa e o retorno de pessoas que tiveram um relacionamento com Chiara. Ela passa e ainda atrai".
Eram sobretudo jovens, os 800 presentes na Mariápolis Piero, em Nairobi. Todo mundo fala de "conversão, alegria, encorajamento, renovação, e todos concordam em dizer que descobriram que "a santidade está ao alcance de todos”: "Queremos continuar com a missão que Chiara nos confiou; oferecer os nossos braços para levar a Deus a nossa parte do continente".
Também em algumas cidades do Congo-Kinshasa, Kikwit, Lubumbashi, Goma, Bukavu, o aniversário foi lembrado por muitos. "Temos certeza de que eles também se reuniram em muitos lugares remotos do Congo, mas nem sempre é possível saber."

ELI: Vamos agora à América Central e Meridional: Delia e Bianco

Delia Pairetti: Na Argentina, em Buenos Aires, Rosario, Resistência, Santa Fé, Posadas, Corrientes, quiseram recordar Chiara com uma série de atividades culturais e missas nas Catedrais.
Em Tucumán, Chiara foi lembrada com um encontro inter-religioso. "Eu estou entre aqueles que não conheceram Chiara”, disse o rabino Salomon Nusmahumm, mas conheci os seus frutos. E conhecendo os frutos, podemos elogiar a árvore".
A ilha de Cuba lembrou Chiara com uma missa solene celebrada pelo cardeal de La Habana. Jaime Ortega.

Bianco (Dorival Spatti): Do Peru a San Salvador, Honduras, Guatemala, Nicarágua, só a lista já é longa.
A Universidade Católica "Cecilio Acosta", em Macaraibo (Venezuela), instituiu uma Bienal de arte dedicada a Chiara.
Escrevem de Quito, no Equador: "A tragédia do Japão e o perigo de um tsunami pareciam lembretes de Deus para nos enraizarmos no essencial".
A comunidade de San José (Costa Rica) reparou um programa na “praça”, com barracas e momentos de música.
No Brasil. Da Mariápolis Ginetta à Mariápolis de Santa Maria "em 35 cidades – escrevem - comemoramos o terceiro ano da chegada de Chiara ao Paraíso". Em Manaus, o Parlamento do Estado do Amazonas fez uma sessão solene para destacar a contribuição que a Chiara deu à política. Em Brasília, o sen. Wellington Dias fez um discurso comemorativo no Senado sobre Chiara.

ELI: Na Europa, de Lisboa a Moscou, e além dos Urais, na Sibéria. Também aqui nunca terminaríamos… : Sole e Nico

Sole: Na Espanha, várias cidades: San Sebastian, Bilbao, Burgos, Toledo, Murcia, Santiago e, claro, Madri, Barcelona, Sevilha ... Os ecos são lindos e enfatizavam a experiência vivida como uma família de Chiara.
Em Portugal: "Como conclusão, dizem eles, da visita de Maria e de Omnia em nossa região, vivemos um excelente “dia de ação de graças" por Chiara, com mais de mil internos, vindos de todo o País, com muitos jovens".
Da Mariápolis Vita, na Bélgica: «Foi uma verdadeira 'festa de aniversário', com guirlandas, músicas, bolos, presentes e muitas cartas... onde vivemos momentos de autêntico dom, de unidade na diversidade de culturas e de idade”.

Nico Tros: Na Lituânia, em Vilnius e Kaunas, Chiara foi lembrada com encontros da comunidade, com a participação de várias pessoas pela primeira vez. Na Croácia, Chiara foi recordada nas três grandes jornadas, em Zagreb, Split e Brod Slavonski.
Na Eslovênia, o encontro foi realizado no Ginásio dos Esportes, perto de Liubliana.
Em Belgrado, o dia dedicado a Chiara foi em 27 de março. Estavam presentes o Núncio Apostólico Dom Orlando Antonini, o Arcebispo de Belgrado, Dom Stanislav Hocevar, e o bispo da Igreja Ortodoxa Sérvia, Lavrentijeva Trifunovic.
Na Polônia, vários encontros abertos, familiares e alegres em Cracóvia, Katowice, Poznan, Breslau, Varsóvia. Em Lublin, a Universidade Católica dedicou um simpósio ligado ao diploma em honoris causa em Ciências Sociais concedida a ela há quinze anos.

Caterina: Não podia faltar o Oriente Médio. Do Líbano à Síria, Jordânia, Turquia, Egito, Chiara foi lembrada como um sinal de esperança e paz nestas terras que tanto amava.

Viagem na América do Norte

ELI: Como sabemos, Emmaus e Giancarlo estiveram na América do Norte de 16 de março a 18 de abril.
…. No Canadá esteve em Toronto e Montreal: Marc e Hortência

Marc St-Hilaire: 9 dias de encontros com toda a família da Obra espalhada nas principais cidades deste imenso país. Entre os primeiros passos não podia faltar uma visita às Cataratas do Niagara e uma visita rápida em Toronto.
Em 18 de março, entrevista a Emaús com o Padre Tom Rosica, presidente da rede de TV Salt & Light: 40 minutos de diálogo aberto. Em 19 de março, após uma reunião com focolarinos de toda a região, foi programada uma tarde com 100 jovens, um momento extraordinário, selado com um relacionamento direto e pessoal dos jovens com Emaús.

Hortência Lopez: 20 de março, foi um grande dia histórico com a família da Obra, toda reunida pela primeira vez, desde o Pacífico ao Atlântico. Após uma sucessão de experiências sobre o desenvolvimento do Movimento e a vida no Canadá e Haiti, Emaús, exclamou: "Pareceu-me ouvir Chiara dizer do céu: 'Que família maravilhosa!'." Depois, uma hora de festa e, finalmente, a missa solene do terceiro aniversário da partida de Chiara para o Céu.
A seguir, em Montreal, 22 de março, se realizou uma Jornada com sete bispos canadenses presentes, incluindo o Cardeal Jean-Claude Turcotte: foi definida por Dom Luc Cyr, Bispo da Diocese de Valleyfield (Quebec), como “uma fonte de esperança, um momento de comunhão com um carisma que é um dom para a Igreja."
Em 23 de março, um momento final com cerca de 300 membros e amigos do Movimento. No final da tarde, Emaús expressou um pensamento que permanecerá no coração de todos: "Encontrei uma grande esperança neste país, uma grande oportunidade, uma grande capacidade de mostrar o que pode fazer um ideal de amor recíproco em uma nação onde, graças a Deus, reina a paz. "

ELI: E agora passemos aos Estados Unidos, com etapas na Mariápolis Luminosa, Nova York, Washington: Antonio

Antonio Vallejo: Em 24 de março, Emaús e Giancarlo chegaram na Mariápolis Luminosa. Nos primeiros dias, várias reuniões importantes: com os delegados da América do Norte e Oceania, um retiro de três dias para 260 focolarinos e focolarinas dos Estados Unidos e Canadá, e reuniões com os conselhos das três regiões.
Especialmente belas as duas horas, com 130 gen: "Vocês são filhos de Chiara, ricos da sua herança. As pessoas estão esperando para serem envolvidas no projeto da unidade do mundo. "
Principal evento foi a celebração dos 50 anos da chegada dos focolarinos na América do Norte, que começou no dia 2 de abril, com 1.300 membros. Dia memorável, culminando em um diálogo com a Emaús e Giancarlo e o desafio aceito por todos: voltar para as próprias cidades para testemunhar o carisma da unidade. Em sua mensagem, Bento XVI abençoa e pede "abundantes frutos para servir toda a família humana."
A celebração continuou no dia seguinte na Catedral de São Patrício, em Nova York. Solene Missa concelebrada por dois cardeais, três bispos e 30 sacerdotes. Também em 3 de abril, foi preparada uma recepção para membros de várias igrejas e religiões, na Church Center das Nações Unidas Center. No dia seguinte, na Universidade de Fordham, dia de reflexão acadêmica sobre “a espiritualidade da unidade, uma dádiva para os nossos tempos”, com teólogos, estudiosos e juristas.
Em Washington, além da visita do Núncio, um passeio pela cidade fez com que Emaús e Giancarlo apreendessem os valores fundamentais desse povo feito de povos: simplicidade, praticidade, humildade e capacidade de perdão, abertura à inovação e otimismo. Em seu encontro com a comunidade Emaús lançou um desafio aos 300 presentes: "Vocês alcançaram o sonho da liberdade. Aqui a espiritualidade da unidade pode fazer algo. Os americanos sempre veem uma nova fronteira a ser superada: vocês não querem alcançar a unidade "?

ELI: As celebrações dos 50 anos continuaram em Chicago: Marco e Paloma

Marco De Salvo: «Quer ser santo? Se quiser, por que não começa?»: este foi o convite de Emaús, seguido por uma ovação dos 300 jovens presentes para reviver a vida de Chiara Luce. Uma impressão que escreveram: “Hoje senti o chamado de Deus a tornar-me santa, e disse sim, porque agora sei que é possível”.
E ainda Emaús a mais de 300 pessoas de várias religiões e denominações cristãs: “Passou o medo. Agora devemos continuar nesta estrada”. Estavam reunidos numa sinagoga, testemunhando a contribuição do carisma de Chiara em suas vidas, sinal profético – ali já era realidade – da fraternidade universal.

Paloma Cabetas: No dia 11 de abril, na Universidade DePaul, numa sala repleta de teólogos, acadêmicos e estudantes universitários, Emaús falou sobre a Espiritualidade e teologia trinitária na vida e no pensamento de Chiara. As respostas de dois teólogos, prof. Tom Norris e David Schindler, ressaltaram o dom do "pensamento" que jorra do Carisma.
Também foi construtivo o encontro com o Metropolita greco-ortodoxo Iakovos, e o jantar com o cardeal Geoge, de Chicago.

ELI: Por fim, a etapa em Santo Domingo: Antonio

Antonio: Os dias vividos em Santo Domingo, nas Caraíbas, país ligado à Mariápolis Luminosa foram inesquecíveis. Visitamos a Escola Café con leche, o trabalho social realizado em um bairro pobre, um exemplo de "desenvolvimento integral".
Depois um encontro profundo e alegre, com 140 jovens. Falou-se do radicalismo, da força de Jesus no meio. "Vocês são capazes de coisas grandes. Continuem sem medo de dar mais" - disse Emaús.
A seguir, foi feita uma festa com 700 pessoas da família do Focolare na República Dominicana, em Porto Rico e Haiti.
Emaús concluiu: "Notei a potência extraordinária da presença de Jesus entre o seu povo, em todos os países e em todos os ambientes, através do amor mútuo que 'atrai' Jesus também hoje. Isso é mais forte do que tudo: das distâncias, das energias humanas disponíveis para o bem, das injustiças, inclusive das dificuldades políticas. Nenhum de nós faz milagres, só Jesus".

Na África a Edc decola

ELI: De 23 a 25 de janeiro, a Mariápolis Piero foi sede da primeira Escola de economia de Comunhão. 170 participantes, vindos das 10 regiões da África. Um momento histórico, uma graça que marcou uma nova etapa para a EdC no continente. Else e Joseph, de Nairobi, vão nos contar.

Else Castellito: Também na África a profecia e proposta inovadora de Chiara sobre a EDC ecoou em todos nós.
Desde o início houve uma ótima partilha entre os participantes e membros do Comissão Central da EdC, que acompanharam o trabalho feito com seriedade e compromisso durante o congresso. Ao passo que o programa ia se realizando, as ideias ficavam mais claras, o Espírito Santo "chamava" para esta dimensão da Obra.
Um jovem de Duala compôs uma ritmada canção: “EdC, corrente divina de partilha. Homens novos da África estamos prontos para nos lançar…África levante-se, é belo, é mesmo belo”.

Joseph Kinini: Os primeiros resultados concretos: uma dezena de empresários aderiram formalmente à EdC. Nasceram os primeiros 15 sócios para o futuro pólo industrial na Mariápolis Piero.
Foi composta um Comissão Central Pan-Africana da EdC, que agora tem a sua secretaria central na Mariápolis.
Os participantes escreveram na mensagem de final de Emaús: "Estamos gratos por ter recebido esta mensagem na África e nos sentimos iluminados para aceitar o desafio. Esta nova orientação para a vida das nossas empresas vão promover uma maior união da África e vai garantir para as nossas comunidades uma experiência mais profunda do amor de Deus. "

ELI: Depois da escola na Mariápolis, o Panafricano EDC se “transferiu” para a Universidade Católica do Leste da África (CUEA), Nairobi, para a Conferência Internacional EdC; sobre ela nos falarão Giovanna e Flavio.

Giovanna Vasquez: Foi realizada em Nairobi, de 26 a 28 de janeiro, a Conferência aberta ao público, empresários, estudantes e professores da Universidade Católica da África Oriental.
O evento foi promovido e agilizado pelo Reitor e Rev. Dr. João Maviiri que trabalhou para o seu sucesso e colocou à disposição os funcionários e a infraestrutura da Universidade. Ele viu este evento como a realização de um sonho alimentado por anos.
A Comissão Central da EdC foi recebida com grande entusiasmo e interesse.
Desde o início, com a introdução de Luigino Bruni, os presentes se depararam com algo novo, fascinante.
Os membros do Movimento, que vieram de todas as partes da África, no seu gesto de escuta, de interesse, de amor, serviram de fermento e criaram um ambiente propício para que a EdC fosse entendida como um projeto inovador, baseado no Evangelho. Os valores que ela oferece foram observados por todos os presentes. Nos discursos que se sucediam, todos de alto nível, ou nas conversas no corredor, se sentia que algo estava nascendo em todos. Os temas e experiências sobre a EdC em geral foram intercalados com temas que explicavam a situação econômica na África, os seus desafios e experiências de empresas no Quênia.

Flavio De Oliveira: Como conclusão, a desejo do reitor e da Comissão Central EdC se firmou um convênio com a Universidade Católica para continuar a trabalhar no projeto EdC. O texto foi lido e assinado na frente de todos, num momento solene e fundamental.
A Comissão se comprometeu em enviar, pelo menos, dois professores para dar os cursos nesta Universidade (abertos também para outras universidades na África) que começarão logo em julho de 2011. Esta colaboração se estenderá a outras áreas no futuro, com o objetivo de estabelecer um Centro de estudo "Chiara Lubich".
Pareceu-nos importante este interesse no campo acadêmico, não só na economia, mas também em outras ciências, segundo o carisma da unidade.
Temos certeza de que o continente Africano iniciou o caminho traçado por Chiara 20 anos atrás e que agora faz parte integrante desta história divina.


Renata Borlone - Concluído o processo diocesano

ELI: Encerrou-se, em Loppiano, no dia 27 de fevereiro de 2011, a fase diocesana do processo de beatificação de Renata Borlone, que de 1967 a 1990 foi corresponsável da Mariápolis que agora recebeu o seu nome. Vamos ouvir agora Joxepi e Stefano.

Joxepi Zubillaga: Uma onda de profunda alegria envolveu, já de manhã, 1500 pessoas das diferentes cidades onde Renata viveu, espalhando plenamente o ideal da unidade com luminosidade e transparência.
Foi significativo o número de pessoas de Civitavecchia, sua cidade natal, trazendo o dom de uma mensagem do bispo dali, Dom Marrucci Luigi.
Não faltaram a este momento algumas das primeiras e dos primeiros focolarinos, como Eli Folonari, representando Emaús, juntamente com um grupo grande do Centro da Obra.
O dia começou com uma missa solene. Animada pelas canções do Gen Rosso, foi presidida pelo Card. Paul Poupard, e concelebrada por Dom Luciano Giovanetti, bispo emérito de Fiesole e muitos sacerdotes.

Stefano Fontolan: Na parte da tarde, Dom Mario Meini, Bispo de Fiesole, presidiu a cerimônia jurídica, diante das autoridades civis. Após ter evidenciado quão importante era o evento para nós e para a Igreja, o bispo concluiu: "Nós recebemos de Renata o bastão, para sermos pessoas que, como Maria, sabem ouvir a Palavra de Deus e guardá-la em seu coração... como capacidade de serviço para todos os nossos irmãos".
Após a cerimônia de juramento do Tribunal Eclesiástico e da postuladora, o selo foi colocado em três grandes caixas, que continham o destilado de uma vida pela unidade: 15.000 páginas de documentos recolhidos durante o trabalho do processo.
Momentos densos, imbuído de sagrado, que viram a vida de Renata abrir-se aos olhos universal da Igreja. Era forte presença de Chiara.
Na conclusão da cerimônia, o Gen Verde homenageou Renata com o musical "Maria", uma hora de música e meditação: "Podemos dizer que Maria está presente conosco - disse o Cardeal Poupard -: que o Senhor abençoe este Obra que é sua, Obra de Maria, de Chiara."
No evento foi apresentada a publicação da autobiografia de Renata, que também narra detalhes inéditos dos primeiros momentos do Movimento dos Focolares: A alegria de ser toda de Deus.

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