“Cristo, único fundamento da Igreja.” (Cf. 1Cor 3,11)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Humildade (Padre Foresi)


Viver a humildade significa simplesmente aceitar a ser aquilo que se é. E todos nós somos pecadores.

A mim pareceu pleno de sabedoria e muito me ajudou a vivê-la o esquema de São Bento, que poderia ser sintetizado da seguinte forma.

O primeiro passo para se alcançar a humildade é aceitar as humilhações, as mortificações. Pode acontecer, por exemplo, que alguém fale mal de você, que pode ser no escritório, no teu ambiente de trabalho, talvez possa existir alguma incompreensão com uma outra pessoa, ou até mesmo uma verdadeira calúnia... É necessário saber aceitar estas tribulações e dificuldades.

O segundo passo é o de amar essas humilhações, o que significa já alguma coisa a mais do que simplesmente aceitar.

Isto pode servir para nós, que doamos a nossa vida pelos outros, quando, por exemplo, surgem na comunidade acusações, julgamentos, principalmente por parte daquelas pelas quais nós as ajudamos. Quase sempre são críticas que, sem dúvida, têm algum quê de verdade, mas são ao que nos parecem exageradas. É difícil amar a tais humilhações, mas é muito importante que o façamos, pois é o que nos ajudará a crescer na vida de Deus.

O terceiro passo é o de preferir as humilhações: não só amá-las, mas ficar contentes por elas. Isto se dá, quando, por exemplo, alguém fala mal de ti e você diz: “É uma graça de Deus que eu estou recebendo neste momento...”. Este é o grau máximo ao qual todos devemos ter como meta, porque nos coloca naquela humildade que nos aproxima cada vez mais de Jesus e de Maria.

As calúnias, sem dúvida, na medida do possível, devem ser esclarecidas, mas sempre com desapego, vivendo o Evangelho, que nos diz, por exemplo: “Felizes sois, quando mentindo disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e regozijai-vos, porque será grande a vossa recompensa nos céus” (Mt 5, 11-12).

Viver a humildade é verdadeiramente fundamental também na espiritualidade da unidade. Porque uma das causas profundas da faltas de unidade é a ausência de humildade.

Cada um de nós tem qualidades positivas e aspectos deficitários. Se defendermos os nossos aspectos positivos sem colocar em seu devido lugar os negativos, entraremos em choque com os outros. A unidade é possível somente se somos livres e completamente desapegados de tudo.

Alguém que queira se defender a todo custo de algo que lhe possa parecer correto, certamente nem sempre o fará de modo equilibrado, porque a sua maneira de julgar estará contaminado pelo amor próprio, pelo apego, às vezes inconsciente, ou até mesmo pode ser alguma coisa que o impede de ver completamente a luz de Deus.

A humildade, entretanto, se torna necessária, sobretudo quando um responsável da comunidade nos repreende de uma forma que nos pareça não muito adequado. Neste caso é preciso ter muito cuidado, porque mesmo por baixo de alguma avaliação não completamente precisa, ou até mesmo pouco feliz no seu modo de exprimir-se, quase sempre pode existir uma verdade preciosa para nós e o fato de não acolhê-la nos impedirá de crescer.

A mesma coisa poderá acontecer com as pessoas em relação às quais devemos exercer alguma responsabilidade. Quando nos dizem algo que não conseguimos aceitar a tendência humana natural seria a de nos justificarmos.

Pelo contrário, nestes casos, devemos sempre procurar escutar, ser humildes, reconhecer aquilo que nos dizem e quando houver razão procurar corrigir-se. Logicamente será necessário saber distinguir a autoridade, a função à qual fomos chamados a exercer, da nossa pessoa, entretanto, o importante é ter a humildade para com todos, porque somente assim se conseguirá realizar a verdadeira unidade.

Podemos detectar que, quase sempre, nas faltas de humildade se encontra uma das causas radicais da desunidade com Deus e com os próximos Quando existe desunidade, vocês poderão ver que existe sempre por trás a soberba, algum apego a si mesmo, ou de certo modo uma certa forma de não-humildade.

Não foi sem razão que São Paulo recomendava aos cristãos: “Considerai os outros superiores a si mesmos” (Fil 2,3). Os santos de todos os tempos nos ensinam a reconhecer-nos como os últimos, porque são eles que vêm as coisas à luz de Deus.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Congresso Nacional 2012 - Quinto dia


Começamos este último dia com a Missa e a oração das Laudes. Após a missa, presidida por Dom Anuar Battisti, ele fez um momento de alongamento com os presentes no auditório. Então, abordou o tema do ano para o Movimento dos Focolares, que é A Palavra. Antes disso, o gen's Aodomar, do Rio Grande do Sul, partilhou de sua experiência com a Palavra de Vida do Congresso e de sua experiência no Congresso de 2010.

Abordando o tema da Palavra, dom Anuar contou um pouco de sua experiência no início de seu ministério presbiteral.

Após o intervalo, alguns gen's que fizeram a experiência da escola de espiritualidade na Casetta Ianua Coeli partilharam de suas perspectivas, de suas vidas no seminário e das dificuldades e facilidades de se levar o Ideal vivenciado na Casetta às suas casas de formação.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Congresso Nacional 2012 - Quarto dia




Após o café, teve a oração das Laudes, então, o diácono Anderson (de São Carlos) contou sua experiência com a Palavra de Vida. Depois, a Eloi introduziu o vídeo “Amor recíproco”, no qual Chiara falou aos gen’s no ano de 1989. Depois do intervalo, padre Alexander Duno apresentou o tema “A Igreja hoje: para onde estamos indo?” e foram abertos espaços para que os gen’s fizessem perguntas. Após o intervalo, os gen’s Fernando Steffers (Joinville) e Otaviano (Fortaleza), junto com a focolarina Erica, apresentaram suas experiências com o Amor recíproco. Após isso, os gen’s então passaram a contar suas experiências sobre a Palavra de Vida “Um só é o vosso Mestre”.

Na parte da tarde, aconteceu uma mesa redonda com formadores sobre o tema “Os seminários estão correspondendo às expectativas de hoje?”. Também abriu-se espaço para perguntas. Então, os gen’s foram divididos em grupos para partilhas e depois aconteceu a missa com Dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, no Paraná.

Depois do jantar, aconteceram diversas apresentações culturais (Musicas, teatros, poesias) e uma grande confraternização logo em seguida.



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Congresso Nacional 2012 - Terceiro dia


O dia iniciou-se com o café da manhã e, logo em seguida, no auditório, Laudes com Adoração ao Santíssimo Sacramento. Todo o dia esteve centrado no tema "Deus como Ideal". O focolarino Dorival introduziu o video ao tema "Chiara aos possíveis focolarinos e focolarinas sobre Jesus Abandonado".

Teve-se a oportunidade de ouvir a experiência de um casal sobre a realidade de Jesus Abandonado na vida matrimonial, e os desafios que essa vida pede dos casados. Essas experiências apresentaram e introduziram as experiências do diácono Tiago (Brasília) e do seminarista Thiago (Ponta Grossa - PR) sobre o escolher Deus antes de qualquer coisa. Essa experiência foi enriquecida, antes, pela experiência do padre Alexander Duno.

Após o almoço, os seminaristas e padres se dividiram em algumas oficinas de esportes. Para os seminaristas, aconteceram algumas oficinas de formação, orientadas e coordenadas pelos padres que trabalham na formação: formação humano-afetiva (com padre Germano); formação comunitária (com padre Gustavo Natividade); formação espiritual (padre Capelesso); formação pastoral-missionária (padre Mário Spaki); e formação intelectual (padre Ramiro).

O bispo de Volta Redonda-Barra do Piraí (RJ), dom Francisco Biasin,
apresentou o tema "Os desafios da formação presbiteral a partir das Diretrizes". A missa, na Igreja de Jesus Eucaristia, foi presidida por dom Francisco Biasin. Após o jantar, foi feito um encontro dos grupos por Regiões na Obra de Maria contando as experiências e as impressões sobre os dias do Congresso.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Congresso Nacional 2012 - Segundo dia




O dia de hoje foi bastante intenso. Chegamos a um total de 210 seminaristas inscritos. Após o café da manhã, o programa iniciou-se com alguns cânticos. Depois, os gen’s de Fortaleza (CE) apresentaram suas impressões de como foi chegar até o Congresso Nacional: as dificuldades, a providência, entre tantas coisas mais, junto com uma dinâmica feita com bexigas. Após essas impressões, o focolarino Diviol apresentou a história do surgimento da Palavra de Vida, com sua importância

na espiritualidade da Unidade. Após isso, o gen’s Luis Fernando apresentou a Palavra de Vida que está permeando todo o Congresso: “Um só é vosso Mestre! Nós, irmãos” (cf. Mt 23,8b).

Em um outro momento, o padre Maurílio da diocese de Assis, professor, abordou o tema “Os novos tempos que vivemos”, contextualizando a vida e a ação da Igreja nos novos tempos. Também ouviu-se a experiência do padre César, da Fazenda Esperança, como seminarista. Também assistiu-se a um vídeo sobre vocação. Após o almoço, o padre Altair fez uma introdução acerca das oficinas e apresentando os desafios de se buscar um caminho para novos tempos. Foram divididos em quatro grupos, segundo as quatro oficinas: Fé e razão; Os jovens e os valores; O imediatismo cultural; Antropologia.

Na parte da tarde Klaus Bruche, da editora Cidade Nova, apresentou o tema “A cultura que emerge do Ideal da Unidade”. Teve a missa, presidida pelo Arcebispo de Sorocaba, dom Eduardo, e cantou-se os parabéns ao padre Antonio Capelesso, responsável pela Casetta Gen’s Ianua Coeli. Após o jantar, teve-se uma primeira colocação do responsável gen’s internacional, padre Alexander Duno, que também cantou e tocou algumas canções de sua autoria. Foi uma noite intensa e rica das experiências e dos despojamentos de todos. Foi passado também um filme-documentário sobre o “Ano Sacerdotal” e alguns presentes apresentaram suas impressões e suas experiências.


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Congresso Nacional 2012 - Primeiro dia


Hoje iniciamos o Congresso Nacional de Seminaristas, na sua quarta edição. A missa de abertura foi presidida pelo bispo de Jundiaí, Dom Vicente, com a presença de padres, diáconos e seminaristas de todas as regiões do Brasil, bem como seminaristas do Equador e do Peru. Também está em nosso meio o padre Alexander Duno, responsável pelo Movimento Geração Nova Sacerdotal (Gen's) em Roma. Junto ao Congresso, começou também a Escola Nacional de Formação, com a presença de diversos padres e diáconos do Brasil todo.

Após a celebração, Gehilda e Dorival, responsáveis pela Mariápolis Ginetta, acolheram os Congressistas no auditório, apresentando uma síntese da Mariápolis e da história do Movimento.